quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Diva do cinema: Audrey Heoburn


Audrey Kathleen Ruston, mais conhecida internacionalmente como Audrey Hepburn, foi uma famosa e premiada atriz, modelo e humanista belga, radicada na Inglaterra e Países Baixos, eleita em 2009 a atriz de Hollywood mais bonita da história.
É considerada um ícone de estilo e a terceira maior lenda feminina do cinema, de acordo com o American Film Institute.
Hepburn estrelou diversos filmes, entre eles "Bonequinha de Luxo" e "A Princesa e o Plebeu", filme que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz, além de indicações ao Globo de Ouro, ao BAFTA e ao NYFCC Award.Foi a quinta artista, e a terceira mulher, a conseguir ganhar as quatro principais premiações do entretenimento norte-americano, o EGOT - acrônimo de Emmy, Grammy, Oscar e Tony.Em 08 de fevereiro de 1960, ganhou uma estrela na Calçada da fama de Hollywood, em homenagem a sua dedicação e contribuição ao cinema mundial.
Seu pai anexou o sobrenome Hepburn, e Audrey se tornou Audrey Hepburn-Ruston.
Tinha dois meio-irmãos, Alexander e Ian Quarles van Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês.
Os pais de Audrey se divorciaram quando ela tinha 9 anos.
Para manter a jovem afastada das brigas familiares, sua mãe enviou-a para um internato na Inglaterra, onde ela se apaixonou pela dança, aprendendo balé.
Todavia, em 1939 estouraria a Segunda Guerra Mundial, e a Inglaterra declarou guerra à Alemanha.
A mãe de Audrey decidiu então levá-la para viver na Holanda, país neutro que - ela imaginava - não seria invadido pelos alemães.
Além disso, as viagens estavam escassas, e a baronesa temia ficar muito tempo sem ver a filha.
A situação na Holanda foi bem diferente da planejada.
Com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de privações.
Audrey teve muitas vezes de comer folhas de tulipa para sobreviver.
Envolvida com a Resistência, muitos de seus parentes seriam mortos na sua frente.
Ela participaria de espetáculos clandestinos de balé para angariar fundos e levaria mensagens secretas em suas sapatilhas.
Anos mais tarde recusaria o papel de Anne Frank no cinema.
Com o fim da Guerra, Audrey e sua mãe mudaram-se para a Inglaterra, onde ingressou na prestigiada escola de dança Marie Lambert.
Desiludida, passou a trabalhar como corista e modelo fotográfica para garantir o sustento da família.
Foi neste ponto que decidiu investir em outra área: a atuação.
Sua estreia foi no documentário Dutch in Seven Lessons, seguido por uma série de pequenos filmes.
Em 1952, viajou para a França para a gravação de Montercarlo Baby, e foi vista no saguão do hotel em que estava hospedada com o elenco pela escritora Collette.
Naquele momento, Collette trabalhava com a montagem para a Broadway da peça Gigi, cujo papel-título ainda não tinha intérprete.
Encantada com Audrey, decidiu que ela seria a sua Gigi.
As críticas para Gigi não foram de todo favoráveis, mas era opinião geral que aquela desconhecida que interpretava o papel principal era destinada ao sucesso.


Nascida Audrey Kathleen Ruston, era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro britânico-irlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses).
Os protestos de Audrey não foram suficientes: a menina queria continuar na Inglaterra, mas a mãe temia que a cidade de Londres fosse bombardeada.

Mas sua professora foi categórica: ela era alta demais e não tinha talento suficiente para tornar-se uma bailarina prima.

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